reputation: a importância para a carreira de Taylor Swift

By Unknown - 10:38




Quando Taylor Swift lançou seu disco “1989” lá em 2014, ela não imaginava que uma das suas eras mais rentáveis iria terminar do um jeito prejudicial para sua imagem. A garota adorada em “Shake It Off” em agosto de 2014 foi bombardeada com comentários negativos e vários emojis de cobra em suas redes sociais no final da era, lá 2016, quando uma ligação sua com Kanye West foi exposta por Kim Kardashian, desmentindo os boatos de que ela não sabia sobre a música do cantor, “Famous’’,  que causou muita repercussão na mídia, principalmente porque ele usou a sentença “I made that bitch famous.”

Essa e outras polêmicas aconteceram na vida da Taylor, como os tablóides falando sobre o squad, o seu grupo seleto de amigas  composta por grande por modelos, loiras, magras e perfeitas tornaram alvo de críticas por parte da mídia. E para completar, o fim do seu namoro com Calvin Harris e toda a polêmica sobre esse término.

Todos esses acontecimentos fizeram com que Taylor não lançasse álbum ainda naquele ano de 2016, o que causou estranhamento para os fãs, já que o lançamento de um novo álbum sempre acontecia a cada 2 anos. Com tantos escândalos atrelados a sua imagem, Swift fez um descanso. Sumiu das redes sociais, nenhuma foto de papparazi, nenhuma fofoca. O completo silêncio.

E foi nesse completo silêncio que Taylor produziu e escreveu o álbum ‘’reputation’’. Eu, como fã da Taylor, sempre fiquei maravilhada com seu talento na composição dos seus álbuns, até porque, ela sempre teve o controle de suas próprias canções e o cuidado em criar todo o conceito para cada disco. E com o “reputation”, não foi diferente.
No encarte do seu sexto álbum, Taylor escreveu um texto sobre a reputação de uma pessoa, e como isso está atrelado às facetas que todas as pessoas possuem. Por exemplo, sua mãe tem uma visão diferente de você, se compararmos com a visão do seu namorado, ou daquela pessoa que você esbarrou na rua.

Assim como aconteceu em 2016, Taylor trouxe o silêncio nessa era, mas felizmente não impactou as vendas do seu álbum, que apesar não ter aparições, entrevistas, ou qualquer tipo de divulgação midiática, ainda alcançou milhões de vendas.


O reputation é um álbum catártico

Meses depois que o “reputation” foi lançado, Swift fez uma declaração de que seu sexto álbum foi catártico. “Depois que eu o terminei de escrever, eu falei...agora eu posso escrever músicas comuns de novo.”

E de fato, “reputation” consegue mostrar muito bem essa dificuldade que a Taylor teve para escrever, principalmente, porque eu percebi que, diferente dos seus álbuns anteriores, eu vejo poucas músicas bem escritas no álbum, o que se torna cansativo ao ouvir várias músicas criticando a mídia.

Apesar disso, eu gosto do pop do “reputation”, é um som que me agrada com as músicas como estilo mais ‘’darks’’, como “Don’t Blame Me”, “I Did Something Bad” e “End Game”, “So It Goes”. O que também se percebe é que  o álbum é dividido em duas partes, e que ao decorrer das faixas, as músicas e as letras vão ficando mais sentimentais, e isso reflete demais nas melodias das últimas faixas do álbum.

Fica até estranho se você parar pra pensar que o álbum que começa com o pop estrondoso de “Ready For It”e termina com uma simples música ao piano com ‘‘New Years Day”. Mas eu gosto disso. E gosto ainda mais que Taylor continuou com o synthpop visto lá no “1989” com “Style” e “New Romantics”, e aqui temos uma continuação com “Dancing With Our Hands Tied” e “Getaway Car”
Taylor também não deixa o pop que ela fez no “1989” com músicas mais calmas e gostosas de ouvir como “Call It What You Want”, “Delicate” e até inova com “Dress” e “King Of My Heart”, também não deixa de lado o deboche de lado e indiretas com “This Is Why We Can Have Nice Things”.

A relação com os fãs e o sucesso de sua turnê

Como já disse anteriormente, Swift não apostou em divulgar o álbum para a grande mídia, mas em compensação, ela fez com que a relação com seus fãs ficasse mais fortes com suas “secret sessions”, no qual ela basicamente chamava seus fãs para sua casa e fazia uma sessão especial para ouvirem todo o album antes de ser lançado. Além disso, Taylor apostou na sua turnê, fazendo-o um grande espetáculo de aproximadamente 2 horas e meia, com seu gigantesco palco principal e mais 2 palcos menores para cantar seus sucessos no formato acústico, trazendo a intimidade com seus espectadores.
Taylor também investiu em construir laços com os serviços de streamings, antes mesmo dela lançar o “reputation”, a cantora decidiu voltar para as plataformas com a condição de trazer mais igualdade e justiça para artistas menores.

“reputation” terminou como um era tímida, que vimos poucas aparições na mídia. Vimos algo sendo criado e reestruturado de dentro para fora com Swift criando laços ainda mais fortes com seus fãs e com as plataformas de streamings, como  Spotify, Netflix e preparando terreno para sua próxima era. E segunda a própria cantora, ela está muito animada para isso, já que Taylor decidiu assinar com uma nova gravadora, a Republic Records, a mesma que conduz a carreira de grandes artistas da atualidade como Ariana Grande, Lorde e Drake.

Eu, como fã, estou extremamente ansiosa pra essa nova era, que ela já afirmou que vai vir antes de completar 30 anos. Ou seja, ainda nesse ano de 2019, teremos novidades de musicas novas. Meu coração está um pouco dividido, porque do jeito como o “reputation” terminou, eu espero e acredito que Swift pode voltar para suas origens, compondo letras mais elaboradas,  entretanto, acredito que ela ainda vai apostar no pop e se consolidar ainda mais no gênero. De qualquer forma, eu acredito que ela vai fazer um trabalho superior do que ela já fez antes. Porque, apesar de tudo, Taylor sabe se reinventar.

Palavras chaves: reputation; Taylor Swift; música

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